domingo, 8 de outubro de 2017

Diz respeito a todos!

Nos tempos de hoje, e cada vez mais, exige-se que cada um que compreenda a nova realidade que os computadores e as redes determinam, e com os quais todos nos defrontamos no dia a dia, quer quando usamos o Google e o Facebook, quando recebemos as recomendações da Amazon ou do Netflix, quando nos interrogamos sobre o que serão algoritmos, ou que é a inteligência artificial, ou se um dia uma máquina adquirirá consciência própria...
Não pode haver um aluno bem formado que não tenha reflectido sobre estes assuntos, que não compreenda como os computadores funcionam, que não tenha consciência da quantidade de informação que hoje é gerada em cada minuto, que desconheça as posições relativas do homem e da máquina, por mais fantásticas e surpreendentes que sejam as notícias que todos os dias nos batem à porta.
Hoje há enormes progressos nos domínios do processamento da voz, da análise da imagem, do processamento de linguagem natural, da interpretação da realidade, seja em drones ou em veículos auto-guiados, da informação e da contra-informação, que têm e terão impacto nas vidas futuras dos nossos jovens.
Seria desejável que todos estivessem preparados para contribuir para esta nova realidade, não obviamente através da especificação ou programação de computadores, mas através da sua capacidade de descrever processos e tarefas num linguagem que possa ser compreendida por uma máquina, por um dispositivo automático, e executada de uma forma automática.
Brevemente, nenhum curso será interessante, e eventualmente mesmo aprovado, se não contiver esta componente de formação de uma forma clara.
Ou não será assim?